- Do que você está falando?
- Você. Talvez você vá morrer amanhã.
- Cara, qual o seu problema? Sai da minha frente.
- Não vá embora.
- O que você está querendo?
- Só estou lhe adiantando a resposta à sua pergunta.
- Pare de me amolar.
- Eu gosto de você. Não pretendo amolar-lhe.
- Pare de falar abobrinhas.
- Não quero que nossa primeira conversa depois de tanto tempo seja dessa forma.
- Isso não é uma conversa. E eu não vou morrer amanhã. Hugo, me larga.
- Tudo bem – Ele soltou o braço de Catarina, que o balançou furtivamente em uma tentativa frustrada de restabelecer sua circulação – Espera. – Ela, indiferente, se voltou para ele – Eu sei o que você faz. Mas não entendo porque essa pergunta passa pela sua cabeça. O que anda acontecendo? Me conta, como você está?
- Você está louco.
- Catarina.
- O que é.
- Você ainda é uma das coisas mais importantes que me aconteceram. Não esquece disso.
- Hugo, eu não vou morrer. O que há com você?
- Eu só espero estar errado... Se cuida. – Catarina enfurecida, desviou de um beijo de seu amigo no rosto.
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